Capítulo 3 - Amigos de infância.


    Passado alguns anos, eu mudara para um bairro onde eu posso dizer que conhecera os melhores amigos, presentes até hoje. Lembro-me daquela rua como se eu estivesse por lá ontem.

    Para minha sorte, minha mãe sempre me ensinara desde pequeno como crescer com responsabilidade e educação, e assim eu tinha a confiança dela e sempre pudera andar sozinho. Assim em meu primeiro dia por aquele bairro eu saí a procura de conhecer novos lugares e pessoas. Descobri que no quarteirão vizinho ao da minha casa, na mesma rua, havia um fiteiro, onde eu poderia comprar doces e que, talvez, por sorte eu conheceria algumas pessoas. Naquela época eu estudava a tarde e tinha a manhã livre.

    No dia seguinte, após a mudança, eu fora naquele fiteiro e comprara algumas coisas, acabara também fazendo amizade com as pessoas que lá estavam. Depois disso, criei costume de ir lá, pelo menos para conversar.

    Após algumas semanas, eu conheci uma amiga de longa data da minha mãe, que morava logo em frente à minha casa e comecei a ficar lá por cima do muro dela, já que o terreno era bem cheio de árvores, o que deixava o ambiente mais frio, sempre com uma brisa leve e gostosa, assim acabei conhecendo um de meus amigos de infância, que morava exatamente na casa vizinha a essa, começamos a conversar e após algum tempo já estávamos brincando juntos (chamarei ele a partir de agora de Sg).

    Pouco tempo depois eu fora fazer uma entrega para minha mãe e acabei conhecendo outro garoto, morador do prédio na esquina do meu quarteirão (será chamado de Fr). Passamos algum tempo conversando e eu fui embora para minha casa, mas marquei com ele de nos encontrarmos no outro dia. No outro dia, acabei levando o outro amigo que conhecera primeiro, também. Feita as apresentações, nos tornamos grandes amigos desde aquele dia.

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Descoberta


    Nestes três últimos dias (data atual), eu andara pensando no que me inspira a escrever tais crônicas. Nestes dias eu também estava à procura de algo que me deixasse relaxado, pois ando muito cheio de compromissos e obrigações, não há do que reclamar, mas eu estava mesmo precisando sair de dentro disso tudo, mesmo que por pouco tempo. Conversara com pessoas de diversos e diferentes estilos tentando perceber como está avançando a nossa sociedade.

    Como de costume o meu mensageiro instantâneo (o famoso MSN) estivera conectado na web, me mantendo sempre em contato com amigos, conhecidos, parceiros, familiares e etc. E conversando com certas pessoas eu descobrira que funciono como um terapeuta online, além de conselheiro. E isso me deixa feliz, porque um dos meus prazeres é deixar as pessoas mais felizes ou, pelo menos, menos tristes.

    Eu descobrira que o famoso “tédio” não só serve para atrapalhar as nossas vidas, na verdade vendo por outros ângulos ele nos ajuda. Claro que dependendo do momento. Sabe por que eu penso isso? Porque ele me ajuda a escrever melhor, a ter pensamentos mais profundos e sensíveis, funcionando como o sentimento de amor, usado muitas vezes pelos poetas. O que quero dizer é que nossa vida funciona como uma gigantesca lógica, usando todas as ferramentas (sentimentos) que ela nos passa, independente de ser bons ou ruins, da maneira correta nós podemos aproveitá-los, e para isso basta apenas descobrirmos no que ele nos fortalece. E se você está se reclamando de que ele não lhe ajuda em nada, digo que você está enganando a si mesmo todo esse tempo, você precisa apenas encontrar nele a lição pra passar por algum desafio na sua vida. Isso serve também para todas as outras dificuldades.

    Aproveito esta postagem fora do contexto do Livro I para agradecer a todos os meus leitores e aos comentários feitos por aqui e pelo msn. Além de agradecer aos meus amigos que me inspiram sempre!

Um grande abraço!

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